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Niver!!!!

Como gosto presentear com histórias...aqui vai uma muito legal:
Floquinhos

Havia uma pequena aldeia onde o dinheiro não entrava.
Tudo o que as pessoas compravam tudo o que era cultivado e
produzido por cada um, era trocado.
A coisa mais importante, a coisa mais valiosa, era o AMOR.
Quem nada produzia quem não possuía coisas que pudessem ser trocadas por alimentos, ou utensílios, dava seu AMOR.
O AMOR era simbolizado por um floquinho de algodão.
Muitas vezes era normal que as pessoas trocassem floquinhos sem querer nada em troca.
As pessoas davam seu AMOR, pois sabiam que receberiam
outros num outro momento ou outro dia.
Um dia, uma mulher muito má, que vivia fora da aldeia convenceu um pequeno garoto à não mais dar seus floquinhos.
Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que quisesse. Iludido pelas palavras da malvada, o menino, que era uma das pessoas mais populares e queridas da aldeia, passou a juntar AMOR e, em pouquíssimo tempo, sua casa estava repleta de floquinhos, ficando até difícil de circular dentro dela.
Daí então, quando a cidade já estava praticamente sem floquinhos, às pessoas começaram a guardar o pouco AMOR que tinham e toda a HARMONIA da cidade desapareceu.
Surgiram a GANÂNCIA, a DESCONFIANÇA, o primeiro ROUBO, o ÓDIO, a DISCÓRDIA, as pessoas se OFENDERAM pela primeira vez e passaram a IGNORAR-SE pelas ruas.
Como era o mais querido da cidade,
o garoto foi o primeiro a se sentir-se TRISTE e SOZINHO, o que o fez procurar a velha para perguntar-lhe se aquilo fazia parte da riqueza que ele acumularia.
Não a encontrando mais, ele tomou uma decisão...
Pegou uma grande carriola, colocou todos os seus floquinhos em cima e caminhou por toda a cidade distribuindo aleatoriamente seu AMOR.
A todos que dava AMOR, apenas dizia:
- Obrigado por receber meu AMOR.
Assim, sem medo de acabar com seus floquinhos,
ele distribuiu até o último AMOR sem receber um só de volta.
Sem que tivesse tempo de sentir-se sozinho e triste novamente,
alguém caminhou até ele e lhe deu AMOR.
Um outro fez o mesmo...
Mais outro...
E outro...
Até que,
definitivamente,
a aldeia voltou ao normal e o AMOR voltou a ser distribuído.
Não devemos fazer as coisas pensando em receber algo em troca.
Mas devemos, sempre, lembrar que os outros existem.
"Um(a) BLOGUEIRO(a)" é isso...um criança que distribui floquinhos de amor...
sem esperar nada em troca...
...posta sentimentos sinceros que nos é oferecido espontaneamente.
Aqueles que te quiserem bem se lembrarão de você.
Receber sem cobrar é mais verdadeiro...
Receber AMOR é muito bom.
Este é o meu floquinho para você !!!
Não acumule seus floquinhos...
Distribua-os a todos...
1000 floquinhos...
carinhosos pra todos...
Drica!

Comentários

Ivanise Meyer disse…
Oi, Drica!
Que história linda!!! Amei e emocionei!!!
Há "presentes" que dizem muito mais do que os "comprados"... Lamento, que essa geração está perdendo esse sentimento de partilha, tão inerente ao ser humano...
Cada história, cada gesto, cada carinho, são tentativas de resgatar esse sentimento... Talvez de dizer: não acumulem seus floquinhos...
Eu conheci uma professora que estava pensando em largar tudo, mas como ela sabia muitas coisas, resolveu dividir tudo que sabia com o máximo de outras professoras, antes de abandonar a profissão.
Ela foi um marco divisor na minha vida de professora, aprendi muito com ela...
Mas, pouco antes de desistir da profissão, ela percebeu o quanto aprendeu ao "dividir" tudo que sabia, e resolveu continuar (para nossa alegria).
Hoje, soube que ela trabalha como consultora de uma importante editora.
Quando alguém perguntou se ela não tinha "medo" de dividir seu conhecimento, ela mansamente respondeu:
"Não mundo há 6 bilhões de pessoas, e tem espaço para todo mundo."
Te agradeço imensamente pelo presente e pelo carinho.
Aprendo muito contigo e admiro teu trabalho.
Essa rede de blogueiras parece "trabalho de formiguinha", mas acredito que podemos contribuir muito nas mais dievrsas realidade desse Brasil (e até do exterior).
Um beijinho,
Ivanise :)
Ivanise Meyer disse…
Ops!!!
"mais diversas realidades"...

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